Alzheimer e Perda Auditiva. Qual a relação?
Muitos estudos apontam que os idosos com perda auditiva têm mais chances de desenvolver demências como a doença de Alzheimer quando comparados à idosos com audição normal.
No dia 21 de setembro de 2022, é comemorado o Dia Internacional do Alzheimer e pensando nisso o Centro da Audição vem alertar para questões relacionadas a sua audição que colaboram com o surgimento e aceleração dessa doença.
Que a perda auditiva não tratada é uma das causas que contribuem para o surgimento do Alzheimer, nós já falamos, mas como isso acontece?
Em geral as pessoas com perda auditiva esperam cerca de 07 (sete) anos para procurar um tratamento e esse tempo é decisivo para o estado de saúde da pessoa, pois quanto mais tempo de privação aos sons maior vai ser a dificuldade para ouvir e principalmente compreender uma conversa.
Acontece que nós ouvimos com o nosso cérebro, ele que é capaz de identificar os sons ambientais e as conversas.
Por isso, quanto menos nós ouvimos menos estimulamos regiões cerebrais e isso favorece a diminuição da função mental.
Além disso, é muito comum as pessoas com dificuldades auditivas se isolarem do convívio social, muitas apresentam depressão e cansaço mental por causa do esforço auditivo para compreender uma conversa. Esses comportamentos colaboram com o esgotamento mental, consumindo muita energia que antes eram destinas para funções cerebrais como lembrar de algo.
A qualquer sinal de perda auditiva, como pedir para que as pessoas repitam o que lhe foi dito, aumentar o volume da televisão, preferir atender o telefone no alto-falante ou “viva-voz”, não ouvir campainha ou até mesmo o simples barulho da água fervendo. Procure ajuda e faça uma avaliação da audição.
Se você conhece alguém com algum desses sintomas, compartilhe essa matéria para que ela ajude a mais pessoas.
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